Junior Miranda

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"Enfie o dedo no buraco da moça" É o que sugere a cartilha para os alunos de São Paulo

No país e até no exterior a repercussão foi grande. Jornais e revistas nacionais e estrangeiras divulgaram à saciedade. Um mapa de geografia de um livro da 6ª série, material didático distribuído na rede estadual de ensino de São Paulo, traz dois Paraguaios (e nenhum deles no lugar certo). O Uruguai perdeu o acesso ao mar e o Equador simplesmente desapareceu
Mas a coisa não pára por aí. Em outras apostilas distribuídas pela Fundação Vanzolini que, diga-se de passagem e pouca gente sabe - tem a frente o senhor José Serra, esbanjam em erros de ortografia, datas erradas (Colombo chegou à América em 1942, fugindo da guerra na Europa...), expressões em inglês incorretas e pro aí vai. 

A Fundação, que trabalha com a certificação ISO 9000, se defendeu no começo, dizendo que o material havia sido produzido por professores indicados pela própria Secretaria. Depois afirmou que os erros foram causados involuntariamente pelo processo de diagramação. Ora, quem falou em erros voluntários? Voluntária, no entanto, foi a falta de rigor na revisão.

O senhor José Serra, na época governador de São Paulo, declarou na primeira oportunidade que a Secretaria também tinha culpa no cartório. Nada como admitir a culpa de maneira direta para abafar o caso... sem colocar o dedo na ferida. O mapa equivocado é apenas um detalhe no equivocado contexto educacional de São Paulo. O descuido cartográfico reflete outros problemas. Onde fica o professor nessa geografia? E os alunos? E quanto se gastou para, afinal, obtermos um mapa desses? Gastou-se pouco – e por isso não se contrataram melhores mapeadores? Segundo fiquei sabendo, a conta foi salgada, em torno de R$ 650.000,00.

A professora Sonia Castellar, do curso de Pedagogia da USP (curso que, se dependesse da secretária da Educação Maria Helena Guimarães de Castro, já teria sido eliminado) foi taxativa: "Um horror e um erro gravíssimo."
O senador Cristovam Buarque não deixou por menos: "Não é um erro menor colocar o Paraguai no lugar do Uruguai. É uma vergonha que repercute internacionalmente de forma negativa para nossa educação, nosso país." O ministro da Educação, Fernando Haddad, também se pronunciou: "Um erro grosseiro que poderia ter sido evitado. Podemos oferecer apoio técnico e financeiro para que erros como esses não ocorram novamente."



Descrição surrealista

José Simão, na Folha de S.Paulo soltou as piadas prontas:

"Livros didáticos de São Paulo têm mapa com dois Paraguais". Dois Paraguais? Um serve de estacionamento de carro roubado no Brasil! E os Irmãos Bacalhau dizem que é coerente ter dois Paraguais. Um deles é falso! Mas podia ser pior. Já pensou se fossem duas Argentinas? Rarará! [...] A educação em São Paulo tá incrível, hein!

A repercussão na mídia de outros países da América do Sul foi expressiva.

No dia 18 de março, La Nación, do Paraguai, produziu manchete em que se nota a ponta de mágoa: "Libro brasileño confunde en el mapa a Paraguay con Uruguay".
O jornal argentino Clarín, no mesmo dia 18, descreveu o mapa surrealista – o Paraguai, que está agora sob o Rio Grande do Sul, conquistou boa parte do território da Bolívia; a Colômbia viu sua fronteira amazônica invadida pelo Brasil; o Uruguai tornou-se país mediterrâneo.

Motivo maior

No La Nación do Chile, mais motivos para nos envergonharmos:

"Los autores del libro – destinado a alumnos de 12 y 13 años – decidieron rehacer la labor de Simón Bolivar y, simplemente, renovar los actuales límites de Sudamérica. Así, decidieron realizar un enroque entre Uruguay y Paraguay quedando este último con salida al Atlántico. Además, crearon un segundo Paraguay y lo instalaron en la parte sur de Bolivia, país que se redujo notoriamente y que, lamentablemente, ni siquiera en este entuerto le tocó alguna playita. Peor le fue a Ecuador que de un plumazo fue eliminado del mapa al igual que una parte de Colombia."

O jornal chileno teve o cuidado de tornar as falhas mais evidentes:

E depois de tudo acrescentou, com ironia: "A caipirinha devia estar boa!"

PS: O que muita gente desconhece - ou oculta, por conveniência (tucanóides) - é que a confecção e distribuição desse material fica a cargo de uma Fundação (Fundação Vanzolini) que tem como membro (não declarado) o senhor José Serra que se beneficia dos lucros de uma organização declarada NÃO LUCRATIVA.


A Fundação confecciona o material "CHUPANDO" conteúdo da internet, sem a menor preocupação...distribui essa porcaria nas escolas e ainda é paga pelo governo estadual. Tire suas próprias conclusões.

A brincadeira das apostilas com 2 Paraguais - piada que fez o giro do mundo - custou aos cofres públicos a bagatela de 1.180.000 reais...só para essa apostila de geografia.

GEOGRAFIA ? DE QUAL PLANETA ?


Interno do Livro do MEC, publicado pela Editora Cia das Letras, a ser distribuído nas redes pública e privada de ensino para crianças de 9 a 14 anos. No texto, bem explícito, pode-se ler: ENFIE O DEDO NO BURACO DO OUTRO LADO DA FOLHA PARA FAZER O PINTO DO HOMEM. Na página seguinte se lê: APROXIME A PÁGINA E COLOQUE O DEDO NO BURACO DA MOÇA.

Mas como no Brasil surpreender é pouco, o negócio é escandalizar, o MEC, o tal Ministério da Educação Sexual e Sub-Cultura da Idiocracia de Bananária saiu com mais uma. Aproveitando que o país tá cada vez mais normopata e idiota, e não percebe mais - até participa com interesse - que é vítima de um famigerado processo de idiotização que já dominou a maior parte dos corações e mentes, invadem as escolas infantis com o miserável, escroto e absurdo livreto ''Aparelho Sexual e Cia'' da Editora Companhia das Letras que o justifica com o texto a seguir: 

Geralmente, os adolescentes de nove a quatorze anos (ou pré-adolescentes, que sejam!) sabem menos sobre amor e sexo, e todas as questões que esses temas envolvem, do que os adultos acreditam. Como é estar apaixonado? Como se beija na boca? Por que crescem pêlos e espinhas pelo corpo durante a puberdade? O que é masturbação? Como nascem os bebês?
Essas e muitas outras questões intrigantes são explicadas neste guia, com bastante humor mas também com sólida base pedagógica, rigor científico e delicadeza. Inspirado nas aventuras do personagem de histórias em quadrinhos Titeuf - sucesso absoluto na Europa, com onze livros publicados, que venderam mais de dezesseis milhões de exemplares -, Aparelho sexual e cia. traz o humor das tiras do personagem, que aparecem espalhadas pelas páginas do guia, complementando as explicações e deixando a leitura mais leve. Sem cair em moralismo ou usar clichês, a obra trata de todos os aspectos da sexualidade na linguagem do público a que se destina: a paixão, as mudanças da puberdade, a transa, a contracepção, doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia e incesto são alguns dos temas esclarecidos.
Com mais de um milhão e meio de exemplares vendidos, e publicado em dez línguas diferentes, este guia virou até exposição na Cidade de Ciências e Tecnologia de La Villette, em Paris. Para aqueles que procuram uma maneira nova e mais atraente de informar os jovens sobre assuntos de maior importância, sem precisar amarrá-los na cadeira...



Interno do Livro do MEC, publicado pela Editora Cia das Letras, a ser distribuído nas redes pública e privada de ensino para crianças de 9 a 14 anos. No texto, bem explícito, pode-se ler: COMO É QUE SE TRANSA?

Não bastassem as miseráveis publicações de ''Mamãe como eu nasci'', o livrinho do MEC que ensina crianças a se masturbar e as cartinhas que mostram homossexuais, travestis e maridos agredindo esposas dentro de casa, gritando palavrões, agora é a vez do livreto paradidático colocado à disposição de diretores e professores da rede pública e privada de ensino, no Distrito Federal. Os pais que ainda não foram tomados completamente pelo processo de bestialização que se instalou no país, obviamente se escandalizaram com o conteúdo da publicação duvidosa, como o leitor pode constatar nas imagens a seguir. A obra (merda mesmo) é, inclusive, alvo de abaixo-assinado, para retirá-la de circulação (outra vez?). Alguns pais falam que o conteúdo incentiva ao homossexualismo e atividade sexual precoce.

Com o uso de muitos recursos gráficos, o material é de fácil leitura e se assemelha a um gibi, o que chama imediatamente a atenção das crianças. Em forma de pergunta e resposta, trata de temas como namoro, paixão, puberdade, relações sexuais e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. O conteúdo, segundo a editora, é recomendado para crianças a partir dos dez anos (?????).

De acordo com o texto da autora francesa Héléne Bruller, por volta dos dez anos as crianças começam a pensar neste assunto. Entretanto, ela faz uma ressalva, afirmando que nesta faixa etária o corpo não está pronto. E completa dizendo que há pessoas que transam pela primeira vez bem cedo, outras mais tarde. E faz um resumo: “Não há idade certa”(?????)........-Ai daquele que escandalizar um só dos pequeninos de JESUS.

A criança têm acesso a um passo a passo de como é uma relação sexual. Na ilustração há crianças fazendo gestos obscenos, outras em posições sexuais. A autora diz que a sensação é boa e dá dicas, por exemplo, da duração de um ato sexual.

Baseado nestes e em outros pontos polêmicos, o servidor público Rodrigo Delmasso, 32 anos, conta que comprou o livro como uma leitura complementar na lista de material escolar da filha de 5 anos. Porém, tomou um susto ao folhear o material.

“- Eu, como pai, não posso admitir que minha filha vá para a escola aprender algo deste tipo. Ela não tem idade para isso. Considero um absurdo”, protesta.

O livro que fala sobre amor, sexo, masturbação e métodos contraceptivos para pré-adolescentes entre 9 e 14 anos.

Para três especialistas ouvidos pelo Correio, os pais precisam dialogar com os filhos. “É meio ingênuo achar que uma criança de 11 anos não saiba o que é ato sexual (?????). A utilização de algum recurso para explicar isso, seja ele vídeo, livro ou brinquedo, tem que ser adequado ao desenvolvimento cognitivo e emocional da criança”(?????), destaca a Professora da Universidade Católica de Brasília (UCB) Gleicimar Gonçalves, mestre em psicologia do desenvolvimento.

A editora Companhia das Letras, responsável pela publicação no Brasil, diz que 4 mil exemplares foram vendidos no país. Por meio de nota, a editora destacou que confia no conteúdo e na qualidade do livro e que a publicação é destinada para pessoas (sic) a partir de 10 anos. “-Acreditamos que proibir um livro, como querem alguns pais, é um ato de volta aos tempos de repressão”, destaca(?????). “Se, para alguns pais, essa não é maneira correta de conversar sobre sexo, para outros, é adequada(?????). E esses pais devem ter o direito à leitura do livro”, concluiu a editora(?????).

Fonte: http://mundodef.blogspot.it
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