Junior Miranda

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Programa de computador busca autores da Bíblia e aponta diferentes estilos nos textos sagrados

Judeu ortodoxo escreve últimas palavras em cópia da Torá: software joga nova luz nos estudos sobre autoria da Bíblia.

JERUSALÉM - Um programa de computador desenvolvido por uma equipe israelense está jogando uma nova luz sobre o que os especialistas acreditam ser os múltiplos autores da Bíblia. O software usa, pela primeira vez, elementos de inteligência artificial para analisar o estilo e a escolha de palavras de forma a determinar as partes do texto escritas por diferentes vozes narrativas. Embora tenha variadas aplicações potenciais, o Livro Sagrado acabou tornando-se um tentador caso de teste para os criadores do programa.
Para milhões de judeus e cristãos, a crença de que Deus é o autor dos textos no núcleo do Antigo Testamento - conhecidos como a Bíblia Judaica, Torá, Pentateuco ou os Cinco Livros de Moisés - está na base de sua fé. Mas desde o advento dos modernos estudos bíblicos, os acadêmicos acreditam que eles foram escritos por vários autores diferentes que podem ser distinguidos pelas suas inclinações ideológicas, estilos linguísticos e nomes que usam para se referirem a Deus.
Em poucos minutos, trabalho de séculos
Atualmente, os estudiosos dividem esses textos em duas vertentes principais. Uma parte teria sido escrita por um indivíduo ou grupo conhecido como autor "sacerdotal", por causa de sua aparente ligação com o Templo de Jerusalém. Já a outra é classificada simplesmente como "não-sacerdotal" e há décadas os acadêmicos buscam separar que partes pertencem a que vertente. Quando o programa de computador analisou o Pentateuco, ele encontrou a mesma separação, concordando com a divisão acadêmica tradicional em 90% dos casos, isto é, recriando em poucos minutos os trabalho de séculos de diversos estudiosos, afirma Moshe Koppel, professor de ciências da computação da Universidade de Bar Ilan que liderou o grupo de pesquisadores.
"Desde então, fomos capazes de recapitular vários séculos de um difícil trabalho manual com nosso método automático", informou a equipe em um artigo apresentado na semana passada durante a conferência anual da Associação de Linguística Computacional em Portland, nos EUA. As passagens em que o programa discorda da interpretação acadêmica tradicional podem indicar pistas interessantes para os estudiosos da Bíblia. O primeiro capítulo do livro Gênesis, por exemplo, é atribuído a um autor "sacerdotal", mas o software indicou que não. Da mesma forma, o livro de Isaías geralmente é visto como tendo sido escrito por dois autores distintos, com o segundo assumindo a partir do capítulo 39. O programa concordou que o texto pode ter dois autores, mas sugeriu que o segundo começou a trabalhar seis capítulos antes, no 33.
As diferenças "têm o potencial de gerar discussões frutíferas entre os estudiosos", reconheceu Michael Segal , do Departamento de Bíblia da Universidade Hebraica e que não está envolvido no projeto. Na última década, programas de computador têm sido usados pelos estudiosos da Bíblia na busca e comparação dos textos, mas o novo software parece ter a habilidade de pegar os critérios desenvolvidos por eles e aplicá-los por meio de uma ferramenta tecnológica mais poderosa que a mente humana, disse Segal.
Antes de aplicar o programa no Pentateuco e outros livros da Bíblia, os pesquisadores primeiro tiveram que montar um teste objetivo que demonstrasse que o algoritmo criado por eles poderia distinguir corretamente um autor de outro. Para isso, eles misturaram passagens dos livros de Ezequiel e Jeremias em um único texto. O software separou o texto embaralhado em suas partes componentes "quase perfeitamente", anunciou a equipe.
O programa reconhece escolhas de palavras repetidas, como os usos dos equivalentes hebraicos de "se", "e" e "mas", e também percebe sinônimos. Em alguns trechos, por exemplo, a Bíblia usa a palavra "makel" para se referir a um cajado, enquanto em outros é usado o termo "mateh" para o mesmo objeto. O software então separa o texto em vertentes que acredita terem sido o trabalho de pessoas diferentes.
O que o algoritmo não poderá responder, no entanto, é se a Bíblia é humana ou divina, admitem os pesquisadores. Três dos quatro envolvidos no seu desenvolvimento, inclusive Koppel, são judeus devotos que de uma forma ou de outra creem que a Torá foi ditada a Moisés por um único autor: Deus. Já para os acadêmicos, a existência de diferentes estilos na Bíblia indicam uma autoria humana. Para a equipe de pesquisadores israelenses, seu artigo não aborda "como e porquê essas distinções existem".
"Para aqueles que é uma questão de fé que o Pentateuco não é uma composição de múltiplos escritores, a distinção investigada aqui pode ser vista como uma multiplicidade de estilos", escreveram. Em outras palavras, não há razão pela qual Deus não possa ter escrito o livro com vozes múltiplas.
- Nenhuma pesquisa será capaz de resolver essa questão - resumiu Koppel.

Fonte: Notícias Cristãs / Globo
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'TV Globo' exibirá mega show gospel em especial do fim de ano

A "TV Globo" transmitirá ao vivo um mega show gospel na programação dos especiais de fim de ano, em dezembro. O evento será a premiação "Troféu Promessas", que consagra os maiores nomes da música evangélica nacional.

O grande espetáculo cristão contará com o ministério Diante do Trono e tantos outros baluartes da música gospel. Toda a produção será feita pela Geo, empresa de eventos da Globo.

A premiação foi criada pela EBF Comunicações, responsável pela Expocristã, juntamente com a Som Livre.
Fonte: SRZD / Spacegospel
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Silas Malafaia para Presidente em 2014, é o que pedem os fiéis na marcha; Pastor ironiza!

Fiéis decretam Silas Malafaia como candidato a presidente do Brasil em 2014; Pastor ironiza
O pastor Silas Malafaia disse durante a Marcha para Jesus que não planeja se candidatar à presidência da República. A informação se deu por conta de um cartaz erguido por algumas pessoas durante o evento do dia 23 de junho em São Paulo pedindo a candidatura do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Malafaia fez o percurso da Marcha para Jesus no trio elétrico principal onde estavam o apóstolo Estevam Hernandes e outras personalidades políticas e religiosas. Quando o pastor da Advec viu o cartaz solicitou que as pessoas guardassem aquela faixa.
Mas tarde esse assunto surgiu ente os jornalistas e Malafaia foi questionado sobre a possível candidatura. “Esta pessoa tem que fazer Zorra Total, show do Tom. É uma piada. O pastor que entra na política deixa de atender o todo para ser parte,” respondeu.
Presidente Silas Malafaia
Faixa pede o Pastor Silas Malafaia como Presidente do Brasil em 2014 (Creio)

Fonte: Gospelprime e Creio
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terça-feira, 28 de junho de 2011

Brasil realiza hoje primeiro casamento civil gay


Um casal homossexual de Jacareí (SP) conseguiu na Justiça o direito de converter sua união estável em casamento civil - fato inédito na história do País. A decisão do juiz Fernando Henrique Pinto, da 2ª Vara da Família e das Sucessões, foi registrada ontem.

O casal José Sérgio Sousa Moresi e Luiz André Sousa Moresi, que mantém um salão de beleza em Jacareí, no Vale do Paraíba, vai retirar hoje - Dia Mundial do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) - a certidão de casamento civil, sob o regime de comunhão parcial de bens, num cartório da cidade. Eles estão juntos há oito anos e haviam oficializado a união estável em maio, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou a união estável homossexual à heterossexual.

"Se no mundo ainda vige forte preconceito contra tais pessoas e se as mesmas têm de passar por sofrimentos internos, familiares e sociais para se reconhecerem para elas próprias e publicamente como homossexuais - às vezes pagando com a própria vida -, parece que, se pudessem escolher, optariam pela conduta socialmente mais aceita e tida como normal", diz o juiz em sua sentença, que levou em conta o Artigo 226 da Constituição Federal, segundo o qual a família é a base da sociedade e tem proteção especial do Estado.

Além da decisão do STF, o juiz se baseou em uma resolução histórica do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), destinada a promover a igualdade dos seres humanos, sem distinção de orientação sexual, aprovada no último dia 17.

Para José Sérgio, presidente da ONG responsável pela Parada Gay no Vale do Paraíba, a decisão judicial marca uma nova vida. "Agora somos um casal oficialmente reconhecido. É uma emoção muito grande, estamos muito felizes", comemora. "Há 15 anos que militamos por esse direito", emenda Luiz André. A igualdade de direitos permitiu ao casal compartilhar os sobrenomes Sousa (de Sérgio) e Moresi (de Luiz André).

Na semana passada, um pedido do casal paulistano Lula Ramires e Guilherme Amaral Nunes de conversão do contrato de convivência afetiva - celebrado em 2008 - para casamento civil foi negado pela juíza Renata Mota Maciel. Antes disso, o Ministério Público também havia emitido parecer desfavorável. Desta vez, um promotor do MP de Jacareí emitiu parecer favorável à conversão da união homoafetiva em casamento civil. 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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MILHÕES EM SÃO PAULO ACUSAM STF DE RASGAR A CONSTITUIÇÃO

Uma gigantesca multidão, estimada entre um e cinco milhões de 
pessoas, participou nesta quinta feira, dia 23 de junho de 
2011, da 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores 
manifestações religiosas do planeta. 

O evento transformou-se em um palco para pesadas críticas ao Supremo 
Tribunal Federal. 

A imprensa noticiou que os pastores atacaram duramente a decisão do 
STF de legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo, mas 
o exame atento das acusações apresentadas revela que o maior problema 
denunciado foi a instauração de um golpe à democracia brasileira. 
Os juízes querem atribuir-se o direito de legislar, ignorando os 
sentidos óbvios da Constituição que deveriam guardar, impondo ao 
povo brasileiro aquilo que está sendo preparado por uma agenda 
estabelecida por organizações internacionais. 

O Pastor Silas Malafaia afirmou contundentemente, sob o aplauso da 
enorme multidão: 

"O STF RASGOU A CONSTITUIÇÃO QUE, NO 
ARTIGO 226, PARÁGRAFO 3º, DIZ 
CLARAMENTE QUE UNIÃO ESTÁVEL É ENTRE UM 
HOMEM DO GÊNERO MASCULINO E UMA MULHER 
DO GÊNERO FEMININO". 

O pastor também atacou a decisão do STF de liberar as marchas da 
maconha no Brasil: 

"AMANHÃ SE ALGUÉM QUISER FAZER UMA 
MARCHA EM FAVOR DA PEDOFILIA, DO CRACK 
OU DA COCAÍNA VAI PODER FAZER. NÓS, EM 
NOME DE DEUS, DIZEMOS NÃO." 

O senador Marcelo Crivella, também presente à marcha, 
manifestou-se duramente em relação ao STF que, segundo ele, 
está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem respeito 
ao Legislativo: 

"O CONGRESSO TEM QUE SE LEVANTAR CONTRA 
O ATIVISMO POLÍTICO DO STF. SÓ O 
CONGRESSO PODE DETÊ-LOS", 

afirmou o senador. Crivella acrescentou que não é possível que onze 
juízes, escolhidos apenas por um só homem, queiram legislar no lugar 
de centenas de parlamentares, eleitos por duzentos milhões de 
brasileiros. 

A intenção de legislar do Supremo Tribunal Federal é manifesta e 
não é de agora. 

Em 2008, durante o julgamento que liberou a destruição de 
embriões humanos para pesquisas científicas, o ministro Marco 
Aurélio de Melo afirmou, diante das câmaras de televisão, A 
SUA ESPERANÇA DE NÃO SE APOSENTAR SEM 
QUE O STF TIVESSE LIBERADO NÃO APENAS O 
ABORTO PARA OS FETOS PORTADORES DE 
ANENCEFALIA, MAS TAMBÉM O ABORTO EM 
GERAL, uma prerrogativa que claramente pertence unicamente ao 
Poder Legislativo. 

Assista no You Tube o impressionante posicionamento do Pastor Silas 
Malafaia sobre o rumo dos pronunciamentos do Supremo Tribual 
Federal, diante do aplauso entusiástico de mais de um milhão de 
pessoas: 

http://www.youtube.com/watch?v=DOnW0kOJeW8 

Nos últimos dias as igrejas evangélicas têm distribuído diversos 
vídeos sobre os novos procedimentos claramente inconstitucionais do 
STF. 

O Pastor Daniel Sampaio, comentando o reconhecimento da união 
homoafetiva como entidade familiar por parte do STF, em vídeo no 
You Tube cuja audiência aumenta à razão de dez mil novos acessos 
por dia, coloca toda a ênfase do problema, mais do que no próprio 
reconhecimento da união homoafetiva, no "ATROPELAMENTO 
DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PELO STF", 
afirmando que "TUDO FOI PROGRAMADO PELO 
GOVERNO FEDERAL" e que, se os evangélicos e o 
Congresso Nacional não se posicionarem energicamente, o que 
"ESTAMOS ENFRENTANDO É UM GOLPE DE 
ESTADO" e o início de "UMA NOVA DITADURA": 

"A CASA QUE DEVERIA SER A GUARDIÃ DA 
CONSTITUIÇÃO ATROPELA A MESMA 
CONSTITUIÇÃO", 

afirma o Pastor, ao que ele acrescenta que "A INICIATIVA 
PARTIU DO PRÓPRIO GOVERNO FEDERAL, VIA 
PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA". 

"SE O STF FOSSE UMA ENTIDADE SÉRIA", 

continua o pregador, deveria ter declarado ser 

"INCAPAZ DE JULGAR O TEMA, UMA VEZ QUE A 
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA AFIRMA QUE, 
PARA EFEITO DE PROTEÇÃO DO ESTADO, É 
RECONHECIDA A UNIÃO ESTÁVEL DO HOMEM E 
DA MULHER COMO ENTIDADE FAMILIAR E, 
PORTANTO, PARA ANALISAR O QUE A 
PROCURADORIA PEDE, SERIA NECESSÁRIO 
ANTES MUDAR A CONSTITUIÇÃO". 

O Pastor Daniel conclui: 

"SE O GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO 
ATROPELA A CONSTITUIÇÃO, O QUE ESPERAR 
DE NOSSA NAÇÃO? O QUE ACONTECEU ESTA 
SEMANA FOI UM GOLPE DE ESTADO, HOUVE UM 
ATROPELO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL, O STF 
INTRODUZIU A DESOBEDIÊNCIA CIVIL. A 
CONSTITUIÇÃO DIZ QUE UMA ENTIDADE 
FAMILIAR É UMA UNIÃO ESTÁVEL ENTRE UM 
HOMEM E UMA MULHER. SE O GUARDIÃO DA 
CONSTITUIÇÃO ABRE BRECHA EM RELAÇÃO A 
ISSO, ENTÃO QUALQUER COISA PODE SER 
FEITA NESTA NAÇÃO". 

Na segunda parte do vídeo o pastor, citando outros fatos menos 
conhecidos pelo público, afirma que, 

"TUDO FOI, NA REALIDADE, PROGRAMADO 
PELO GOVERNO FEDERAL". 

"SE O SUPREMO PODE APROVAR ESTA LEI, 
ENTÃO O GOVERNO TAMBÉM PODE APROVAR O 
ABORTO. QUALQUER COISA QUE O GOVERNO 
QUISER APROVAR NÃO PRECISARÁ PASSAR 
PELA CASA DO LEGISLATIVO". 

"PORTANTO EU PERGUNTO AOS DEPUTADOS 
QUE ESTÃO ME OUVINDO: OS SENHORES IRÃO 
ACEITAR ISSO? PARA QUE EXISTE O 
LEGISLATIVO? NÃO É A CASA DAS LEIS? 
ENTÃO AGORA O GOVERNO VAI PASSAR PELOS 
SENHORES E APROVAR AS LEIS VIA 
JUDICIÁRIO?" 

"O JUDICIÁRIO TEM QUE FAZER CUMPRIR AS 
LEIS QUE SÃO APROVADAS NO LEGISLATIVO E 
SANCIONADAS PELO EXECUTIVO". 

"IRMÃOS, NÓS ESTAMOS ENFRENTANDO NO 
BRASIL UMA DITADURA. ISTO É UM GOLPE. 
AVILTARAM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. QUEM 
DEVERIA DEFENDER A CONSTITUIÇÃO ESTÁ 
PASSANDO POR CIMA DELA. E O PIOR DE 
TUDO: A IMPRENSA APLAUDINDO, A ORDEM 
DOS ADVOGADOS DO BRASIL APLAUDINDO. 
PARECE QUE ESTÃO TODOS CEGOS. O QUE 
ESPERAR MAIS DISSO?" 

"ESTA SEMANA FIQUEI COM VERGONHA DE TER 
NASCIDO NESTE PAÍS. SENTI VERGONHA 
PORQUE ME SENTI ULTRAJADO NO MEU 
DIREITO. PASSARAM POR CIMA DA 
CONSTITUIÇÃO. OS SENHORES MINISTROS 
DEVERIAM DEFENDER A CONSTITUIÇÃO ASSIM 
COMO EU ESTOU AQUI PARA DEFENDER A 
PALAVRA DE DEUS". 

http://www.youtube.com/watch?v=WIf1-qsVQ7g&feature=youtube_gdata_player 

============================================== 

Leia a seguir: 

BLOG DO REINALDO DE AZEVEDO: A MARCHA 
PARA JESUS, A PARADA GAY E OS MEDOS 

FOLHA DE SÃO PAULO: MARCHA VIRA PALCO 
PARA CRÍTICAS AO STF 

MARCHA PARA JESUS VIRA ATO CONTRA UNIÃO 
HOMOAFETIVA 

IGREJA ATACA UNIÃO GAY 

============================================== 

Blog do Reinaldo de Azevedo: 

A MARCHA PARA JESUS, A PARADA GAY E OS 
MEDOS 

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-marcha-para-jesus-a-parada-gay-e-os-medos/ 

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A Marcha para Jesus, evento convocado por várias denominações 
evangélicas e que acontece anualmente em São Paulo, reuniu muita 
gente ontem. Os organizadores falaram em 5 milhões. É um possível 
exagero. A Polícia Militar, em 1 milhão, mas esse número, 
deixou claro, dizia respeito apenas às pessoas que se concentravam na 
praça Heróis da FEB, na Zona Norte da cidade, local de chegada 
da caminhada. O ponto principal da concentração, a partir das 
10h, era a Praça da Luz. Mas havia dezenas deles espalhados no 
trajeto. 

As ruas foram tomadas por um mar de fiéis. Cinco milhões? É 
muito! Um milhão? É pouco! A verdade deve andar aí pela metade 
da soma dos dois números (3 milhões?), o que já é algo 
fabuloso, sobretudo porque, à diferença de algumas concentrações 
festivas ou de apelo carnavalesco, esta congrega pessoas com 
convicções religiosas, realmente engajadas na causa. 

A Marcha para Jesus acontecia [antigamente] na Avenida Paulista e 
adjacências. Dados o número de pessoas e os transtornos óbvios que 
ela provocava no trânsito da cidade, as lideranças evangélicas 
concordaram com a mudança de lugar. Como Deus, a rigor, não 
precisa nem mesmo de um templo, também não precisa da Paulista. A 
tal Parada Gay, no entanto, que também reúne milhões (boa parte 
de curiosos) e que interfere drasticamente no direito de ir e vir, 
continua a ser realizada na avenida. Em nome de Deus, não se pode 
parar o trânsito, mas da causa gay, sim, de onde decorre um 
corolário: no que concerne ao direito de ir e vir ao menos, a 
militância homoafetiva está acima do divino! De saída, uma 
questão óbvia: ou a Marcha para Jesus volta para a Paulista, ou a 
Parada Gay sai da Paulista. E quem criou essa oposição não fui 
eu, mas o poder público. Adiante. 

Vocês sabem que o segredo de aborrecer é dizer tudo. Embora, do 
Jornal Nacional, tenha sobrado a impressão de que milhões estavam 
nas ruas só dando "vivas" a Jesus, a verdade é que o evento se 
caracterizou por duros discursos contra o Supremo Tribunal Federal, 
especialmente pela reconhecimento da união civil entre homossexuais e 
pela liberação da Marcha da Maconha - uma decisão fere o Artigo 
226 da Constituição; a outra, o Artigo 287 do Código 
Penal. 

Informa a Folha: 

"O pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus Vitória em 
Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos 
que sejam favoráveis à união gay. ‘O POVO EVANGÉLICO 
NÃO VAI SER CURRAL ELEITORAL’, disse. ‘SE 
GOVERNADOR, PREFEITO OU PRESIDENTE FOR 
CONTRA A FAMÍLIA, NÃO TERÁ NOSSO VOTO.’ 
Para Malafaia, o Supremo ‘RASGOU A 
CONSTITUIÇÃO’ AO PERMITIR A UNIÃO 
CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS'. O pastor negou que 
seja homofóbico. No Congresso, 71 deputados e três senadores 
são ligados a igrejas evangélicas. O Pastor da Igreja Universal, 
o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) criticou o 
‘ATIVISMO JUDICIAL’ e disse que ‘NÃO É 
POSSÍVEL QUE SEIS ILUMINADOS SE 
JULGUEM CAPAZES DE DECIDIR POR 200 
MILHÕES’. 

Aqui só um reparo ao que diz Crivella: os 11 do Supremo têm, 
sim, o papel de decidir questões constitucionais que dizem respeito a 
200 milhões. O que não podem fazer, aí sim, é atuar contra a 
letra da Constituição e dos códigos legais em nome do tal "ativismo 
judicial" ou o que seja. Até porque, havendo ativismo judicial de 
um lado, é quase certo que algum outro Poder, no caso, o 
Congresso, está a padecer de "passivismo legislativo"! 

Este Brasil que marchou ontem costuma ser tratado a pontapés na 
"imprensa progressista", tanto quanto aquele que marchará depois de 
amanhã parece carregar todos os valores do humanismo superior, embora 
ninguém tenha dúvida de qual deles está de acordo com os valores da 
esmagadora maioria dos brasileiros. 

============================================== 

FOLHA DE SÃO PAULO: MARCHA VIRA PALCO 
PARA CRÍTICAS AO STF 

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2406201108.htm 

============================================== 

Número de fiéis atraído pela Marcha para Jesus em São Paulo 
ficou entre 1 milhão e 5 milhões, de acordo com estimativas. 

Líderes evangélicos transformaram ontem a Marcha para Jesus, em 
São Paulo, em palco para críticas ao Supremo Tribunal Federal e 
uma exibição de força política. 

Os alvos principais foram as recentes decisões em que o STF 
reconheceu a união estável de casais homossexuais e liberou 
manifestações pela liberação da maconha. 

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em 
Cristo, chegou a recomendar aos fiéis que não votem em políticos 
que sejam favoráveis à união gay. "O POVO EVANGÉLICO 
NÃO VAI SER CURRAL ELEITORAL", disse. 

"SE GOVERNADOR, PREFEITO OU PRESIDENTE 
FOR CONTRA A FAMÍLIA, NÃO TERÁ NOSSO 
VOTO." 

Para Malafaia, o Supremo "RASGOU A 
CONSTITUIÇÃO" ao permitir a união civil entre 
homossexuais. O pastor negou que seja homofóbico. 

No Congresso, 71 deputados e três senadores são ligados a igrejas 
evangélicas. 

O apóstolo Estevam Hernandes, líder da Renascer em Cristo e 
principal organizador da Marcha, disse que a manifestação não tem 
caráter político, mas reconheceu a influência dos líderes. Ele 
também se pronunciou contra as decisões do STF. "ENQUANTO 
A MACONHA NÃO É LIBERADA, É INCOERENTE 
MARCHAR POR AQUILO QUE NÃO É LEGAL", disse 
Hernandes. 

Pastor da Igreja Universal, o senador Marcelo Crivella 
(PRB-RJ) criticou o "ATIVISMO JUDICIAL" e 
disse que "NÃO É POSSÍVEL QUE SEIS 
ILUMINADOS SE JULGUEM CAPAZES DE 
DECIDIR POR 200 MILHÕES". O STF é composto 
por 11 ministros. 

O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que os evangélicos 
esperam respeito dos homossexuais. "O VERDADEIRO 
SUPREMO É DEUS", disse. 

A marcha atraiu uma multidão de fiéis que seguiu sete trios 
elétricos e percorreu 4 quilômetros do centro de São Paulo até a 
zona norte. A manifestação é realizada todo ano na cidade desde 
1993. 

POLÍCIA ESTIMA PÚBLICO DO ATO EM 1 
MILHÃO 

A Igreja Renascer em Cristo estimou em 5 milhões o público 
presente na Marcha para Jesus durante todo o percurso do evento, que 
durou cerca de 12 horas. Segundo a igreja, a contagem é feita a 
partir da experiência dos outros anos. 

Já a Polícia Militar disse que 1 milhão de pessoas assistiram aos 
shows na praça -o cálculo não considera quem seguiu a Marcha. 
Segundo a PM, o levantamento é feito com base em fotos tiradas de 
helicóptero. Os dados são calculados por um software específico. 
O método da polícia consiste em multiplicar a extensão territorial 
ocupada pelo chamado "coeficiente de concentração". 

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MARCHA PARA JESUS VIRA ATO CONTRA UNIÃO 
HOMOAFETIVA 

http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=90795 

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A 19ª edição da Marcha para Jesus, uma das maiores 
manifestações religiosas do planeta, se transformou em um ato de 
afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaças aos 
políticos por parte de lideranças evangélicas. Apesar dos esforços 
dos organizadores para restringir o enfoque a temas religiosos, 
assuntos como a união civil de pessoas do mesmo sexo, homofobia e 
legalização da maconha acabaram dominando os discursos de alguns 
líderes religiosos. 

"A MARCHA NÃO DEIXA DE SER UM ATO 
POLÍTICO", resumiu o senador Marcelo Crivella 
(PRB-RJ), ligado a Igreja Universal do Reino de Deus. 

O discurso mais radical foi do pastor Silas Malafaia. Com 
palavreado vulgar, usando termos como "OTÁRIO" e "LIXO 
MORAL", Malafaia atacou duramente a decisão do STF de 
legalizar a união estável entre pessoas do mesmo sexo: 

"O STF RASGOU A CONSTITUIÇÃO QUE, NO 
ARTIGO 226, PARÁGRAFO 3º, DIZ 
CLARAMENTE QUE UNIÃO ESTÁVEL É ENTRE UM 
HOMEM DO GÊNERO MASCULINO E UMA MULHER 
DO GÊNERO FEMININO. UNIÃO HOMOSSEXUAL 
UMA VÍRGULA", 

disse o pastor. Na sequência, Malafaia passou a atacar a decisão 
do STF de liberar as marchas da maconha no Brasil: 

"AMANHÃ SE ALGUÉM QUISER FAZER UMA 
MARCHA EM FAVOR DA PEDOFILIA, DO CRACK 
OU DA COCAÍNA VAI PODER FAZER. NÓS, EM 
NOME DE DEUS, DIZEMOS NÃO." 

A multidão, estimada pela Polícia Militar em 1 milhão de pessoas 
- e pelos organizadores em 5 milhões - foi ao delírio e respondeu 
com gritos de "não, não" com os braços levantados para o céu. 

Malafaia ameaçou orientar seus fiéis a não votarem em parlamentares 
que defendem o Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a 
homofobia no País. 

"NINGUÉM AQUI VAI PAGAR DE OTÁRIO, DE 
CRENTE, NÃO. SE FOR CONTRA A FAMÍLIA 
NÃO VAI TER O NOSSO VOTO", ameaçou. 

O pastor defendeu a desobediência por parte de pastores caso o PL 
122 seja aprovado. "Eles querem aprovar uma lei para dizer que a 
Bíblia é um livro homofóbico e botar uma mordaça em nossa boca. 
Se aprovarem o PL 122 no mesmo dia, na mesma hora, tudo quando 
é pastor vai pregar contra a prática homossexual. Quero ver onde vai 
ter cadeia para botar tanto pastor." 

'LIXO MORAL' 

Malafaia classificou como "LIXO MORAL" as pessoas que 
questionam a interferência das igrejas em assuntos do governo e, 
embora tenha dito que não tem objetivo de instaurar um estado 
evangélico no Brasil, "OS PAÍSES MAIS PRÁTICOS 
E AS DEMOCRACIAS MAIS EVOLUÍDAS DO 
MUNDO TEM ORIGEM NO PROTESTANTISMO". 

Já Crivella adotou um tom mais ameno em relação aos direitos civis 
dos homossexuais, mas foi duro em relação ao STF que, segundo 
ele, está agindo politicamente e se imiscuindo em temas que dizem 
respeito ao Legislativo: 

"O CONGRESSO TEM QUE SE LEVANTAR CONTRA 
O ATIVISMO POLÍTICO DO STF. SÓ O 
CONGRESSO PODE DETÊ-LOS", 

afirmou o senador. 

A contrariedade maior de Crivella é em relação ao ministro Ayres 
Brito: 

"FUI O RELATOR DO PROCESSO DE APROVAÇÃO 
DO AYRES BRITTO NO SENADO E NA ÉPOCA 
ALGUNS COLEGAS ME ALERTARAM QUE ELE TEM 
PRETENSÕES POLÍTICAS MAS NÃO DEI 
OUVIDOS. ELE FOI CANDIDATO A DEPUTADO 
PELO PT DE SERGIPE E NÃO FOI ELEITO. 
AGORA QUER SE VINGAR DO POVO SERGIPANO 
E LEVAR NA MÃO GRANDE", 

acusou. Segundo ele, o Congresso trabalha em um projeto de lei que 
contemple tanto os direitos civis gays quanto os dos pastores 
evangélicos de pregarem contra a prática homossexual. "O QUE 
NÃO PODE É QUERER FAZER NA MARRA. AÍ 
DESENCADEIA REAÇÕES RADICAIS COMO A 
QUE VIMOS AGORA A POUCO", disse ele, em 
referência a Malafaia. 

A reportagem abordou um grupo de oito jovens que veio de Cidade 
Adhemar para a marcha e perguntou quais as opiniões deles sobre 
direitos homossexuais, homofobia, aborto e legalização da maconha. 
Com visual moderno, estilo emo, todos disseram ser contra a união 
civil de pessoas do mesmo sexo, aborto e legalização das drogas e 
defenderam os pastores que consideram o homossexualismo uma prática 
pecaminosa. 

============================================== 

IGREJA ATACA UNIÃO GAY 

http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/06/24/igreja-ataca-uniao-gay 

============================================== 

A ‘união conjugal’ de pessoas do mesmo sexo tem pela frente uma 
adversária de peso: a igreja. Não apenas a principal delas, a 
Católica, mas as evangélicas em geral. 

Nesta quinta-feira, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de 
Deus, atacou duramente a união gay a falar para cerca de um milhão e 
500 mil pessoas em São Paulo. 

Durante a tradicional Marcha por Jesus (realizada três dias antes 
da Parada Gay) gritou Malafaia: 

"O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RASGOU A 
CONSTITUIÇÃO QUE, NO ARTIGO 226, 
PARÁGRAFO 3º, DIZ CLARAMENTE QUE UNIÃO 
ESTÁVEL É ENTRE UM HOMEM DO GÊNERO 
MASCULINO E UMA MULHER DO GÊNERO 
FEMININO. UNIÃO HOMOSSEXUAL UMA 
VÍRGULA". 

O discurso do líder da Assembleia de Deus foi feito para a multidão 
concentrada na Praça Heróis da Força Expedicionária 
Brasileira, na zona norte de São Paulo. Ele estava ao lado do 
prefeito Gilberto Kassab, que se manteve discreto. 

O pastor disse: 

"QUEREM COLOCAR UMA MORDAÇA EM NOSSA 
BOCA. NÃO! MIL VEZES NÃO!" 

Enquanto a multidão demonstrava apoio repetindo "NÃO, MIL 
VEZES NÃO" com palmas e acenos de mão, Kassab preferiu a 
discrição, citando a importância do evento para a cidade. Depois, 
disse aos jornalistas que todos têm direito de expressar suas 
opiniões. Tanto a Marcha para Jesus quanto a Parada Gay, que 
ocorre no domingo, têm apoio da Prefeitura e fazem parte do 
calendário de eventos da cidade. 

Regada a água, refrigerante e suco, a Marcha começou pontualmente 
às 10h. A caminhada teve início na Avenida Tiradentes, próximo 
à Estação Luz do Metrô. Antes, a multidão já lotava 
estações e vagões dos trens do Metrô. Idosos, jovens, casais e 
muitas crianças cantavam e dançavam músicas evangélicas nos estilos 
pop, axé, infantil e hip-hop que tocavam em nove trios elétricos. 

No caminho, ambulantes vendiam de tudo, enos bebida alcoólica. 
"Evangélico não toma cerveja. Bebida alcoólica a gente está 
guardando para vender na Parada Gay", disse um camelô, que não 
quis se identificar. 
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Marina Silva sai do PV, e diz que “Sou missionária da Assembleia de Deus”


Sem conseguir promover mudanças no comando do Partido Verde, a candidata que conquistou 19,5 milhões de votos deixará o partido nesta semana
marina silva e josé penna e1309173256781 Marina Silva sai do PV, e diz que  Sou missionária da Assembleia de Deus
RACHA VERDE As brigas entre Marina e José Luiz Penna (ao lado), que controla o PV há mais de dez anos, começaram na campanha eleitoral e não pararam desde então


Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.

Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.
Fonte: Época / Portal Padom
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Alexandre Aposan grava DVD com participação especial de Oficina G3, Thalles, Luciano Claw, entre outros

Alexandre Aposan grava DVD com participação especial de Oficina G3, Thalles, Luciano Claw, entre outros
O baterista cristão Alexandre Aposan gravará seu DVD no dia 13 de julho no Tabernáculo Jacuí O Brasil Para Cristo. Aposan atualmente toca junto da banda Oficina G3 e o músico Thalles Roberto, que farão participações especiais em seu DVD.
Outras participações especiais confirmadas são Luciano Claw, Coral Resgate, Paulo César Baruk, Celso Machado, Ton Carfi, Banda Ágape, Fullrange e Rogério Serralheiro (Templo Soul).
Os ingressos custam R$ 20,00 e podem ser comprados online, na Loja Reference ou no local.
Durante o show será sorteada uma bateria Gretsch, com pratos Mein e peles Evans.
Veja aqui convite em vídeo para o evento:

Gravação DVD de Alexandre Aposan

Data: 13 de julho, quarta-feira.
Horário: 19 hs
Local: Tabernáculo Jacuí O Brasil Para Cristo
Horário: Rua Tenente Laudelino Ferreira do Amaral 888
Vila Jacuí, São Paulo (SP)
Informações: (11) 2297.8616
Ingressos: R$ 20,00 – à venda na online, na Loja Reference ou no local.
Alexandre Aposan toca bateria desde os 4 anos de idade. Já participou de gravações de grandes nomes da música gospel como Paulo César Baruk, Shirley Carvalhaes, Apocalipse 16 e Raiz Coral. Aposan é mais conhecido por sua participação no Oficina G3, com quem já gravou 3 trabalhos. Um deles é o premiado com o Grammy “Depois da Guerra” e o DVD “DDG Experience”. O músico ainda dá aulas e realiza workshops em todo o país e até mesmo fora dele, a exemplo do realizado em Boston, nos Estados Unidos, durante o evento Drummers Conected.
O baterista já lançou em 2009 o seu CD “Ao Som dos Tambores”. Você pode conferir algumas de suas músicas noMySpace oficial de Alexandre Aposan.
Veja abaixo o cartaz da gravação do DVD de Alexandre Aposan:
Fonte: Gospel+
Com informações do site oficial de Alexandre Aposan
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Colunista da Folha de São Paulo causa polêmica ao comparar a Marcha Para Jesus com a Parada Gay

Colunista da Folha de São Paulo causa polêmica ao comparar a Marcha Para Jesus com a Parada Gay
O colunista da Folha de São Paulo, Revista Veja e da Rádio CBN, Gilberto Dimenstein, causou polêmica nesta semana ao escrever em seu blog o texto “São Paulo é mais gay ou evangélica?”. Na análise, o jornalista argumenta que “os gays usam a alegria para falar e se manifestar”, enquanto “a parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade”.
Dimenstein foi criticado por outro conhecido colunista da Revista Veja, Reinaldo Azevedo, que em seu blog classificou o texto como “tolo”, “burro”, “falacioso” e “preconceituoso”, rebatendo, linha por linha, todas as afirmações contidas no artigo de Gilberto Dimenstein. “Há uma diferença que a estupidez do texto de Dimenstein não considera: são os militantes gays que querem mandar os evangélicos para a cadeia, não o contrário”, argumenta Azevedo.
Abaixo você confere a íntegra do artigo de Gilberto Dimenstein:
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Abaixo agora a resposta de Reinaldo Azevedo comentando em chaves o texto do colunista da Folha:
Gilberto Dimenstein, para manter a tradição — a seu modo, é um conservador, com sua mania de jamais surpreender — , resolveu dar mais uma contribuição notável ao equívoco ao escrever hoje na Folha Online sobre a Marcha para Jesus e sobre a parada gay.
São Paulo é mais gay ou evangélica?
{Sem qualquer investimento voluntário na polissemia, é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha. São Paulo nem é “mais gay” nem é “mais evangélica”. Fizesse tal consideração sentido, a cidade é “mais heterossexual” e “mais católica”, porque são essas as maiorias, embora não-militantes. Ora, se a diversidade é um dos aspectos positivos da cidade, como sustenta o articulista, é irrelevante saber se a cidade é “mais isso” ou “mais aquilo”, até porque não se trata de categorias excludentes. Se número servisse para determinar o “ser” da cidade — e Dimenstein recorre ao verbo “ser” —, IBGE e Datafolha mostram que os cristãos, no Brasil, ultrapassam os 90%.}
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da idéia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
{Nessas poucas linhas, o articulista quer afastar a suspeita de que seja preconceituoso. Está, vamos dizer assim, preparando o bote. Vamos ver.}
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
{Está tudo errado! Pra começo de conversa, que história é essa de que “é um direito” dos evangélicos “não respeitar” os direitos dos gays? Isso é uma boçalidade! Nenhum evangélico reivindica o “direito” de “desrespeitar direitos” alheios. A frase é marota porque embute uma acusação, como se evangélicos reivindicassem o “direito” de desrespeitar os outros.}
{Agora vamos ver quem quer tirar o direito de quem. O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual. Vale dizer: são os militantes gays (e não todos os gays), no que concerne aos cristãos, que “reivindicam uma sociedade com menos direitos e menos diversidade”. Quer dizer que a era da afirmação das identidades proibiria cristãos, ou evangélicos propriamente, de expressar a sua? Mas Dimenstein ainda não nos ofereceu o seu pior. Vem agora.}
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
{Milhões de evangélicos se reuniram ontem nas ruas e praças, e não se viu um só incidente. A manifestação me pareceu bastante alegre, porém decorosa. Para Dimenstein, no entanto, a “alegria”, nessa falsa polarização que ele criou entre gays e evangélicos, é monopólio dos primeiros. Os segundos seriam os monopolistas do “ranço um tanto raivoso”. Ele pretende evidenciar o que diz por meio da locução conjuntiva causal “já que”, tropeçando no estilo e no fato. A marcha evangélica, diz, “faz ataques a diversos segmentos da sociedade” — neste ano, “o STF”. O democrata Gilberto Dimenstein acredita que protestar contra uma decisão da Justiça é prova de ranço e intolerância, entenderam? Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la? No fim das contas, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem, pois, resulta em avanço; e os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, pois, resulta em atraso. Que nome isso tem? PRECONCEITO!}
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários.
{Bem, chego a duvidar que Gilberto Dimenstein estivesse sóbrio quando escreveu essa coluna. Não há?}
Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança.
{Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo. Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe.}
Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
{Todos sabem que o PT é o grande incentivador dos movimentos gays. Como é notório, trata-se de um partido acima de qualquer suspeita, jamais envolvido em falcatruas, que pauta a sua atuação pelo mais rigoroso respeito às leis, aos bons costumes e à verdade.}
Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
{Gilberto Dimenstein precisa estudar o emprego do infinitivo flexionado. A inculta e bela virou uma sepultura destroçada no trecho acima. Mas é pior o que ele diz do que a forma como diz. Que história é essa de “nada contra”? Sim, ele escreve um texto contra o direito de manifestação dos evangélicos. O fato de ele negar que o faça não muda a natureza do seu texto. Ora, vejam como os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres —, e os evangélicos são maus: pretendem tolher a livre manifestação do outro. SÓ QUE HÁ UMA DIFERENÇA QUE A ESTUPIDEZ DO TEXTO DE DIMENSTEIN NÃO CONSIDERA: SÃO OS MILITANTES GAYS QUE QUEREM MANDAR OS EVANGÉLICOS PARA A CADEIA, NÃO O CONTRÁRIO. São os movimentos gays que querem rasgar o Artigo 5º da Constituição, não os evangélicos.}
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
{Hein??? A conclusão, obviamente, não faz o menor sentido nem decorre da argumentação. Aquele “portanto” dá a entender que o autor demonstrou uma tese. Bem, por que a conclusão de um texto sem sentido faria sentido? Termina tão burro e falacioso como começou.}
Fonte: Gospel+
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